
Embora eu siga em paz, sem demoras pela estrada afora
em passos curtos, descalços sob asfalto ralo
me despeço sem delirios, sem olhar pra trás e para os lados
Sigo em frente por entre cheios e vazios
sob a luz da lua fazendo no percalço
o seu desenho nua que suaviza a dor
De deixar o que ficou pra trás
nesta juventude tao rude mas não cruel,
cheia de paixão Que nao entende o mais complexo
Desconexo e paradoxo dos sentimentos
que muda e dura, em si de forma crua
no pensamento em devaneio que
em nada se prende mas que tudo toca
o pulsar do meu coração
por entre as veias corre o mel do veneno dócil dos seus lábios
Há tanto tempo eu buscava sonhos
De tantos modos e trejeitos, mas
esse coração de carne que ficou moderno
De lata, aço? agora sem nenhum amasso
Ficou grafado na sua superfície o desejo
deste tempo que não volta mais!
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